Triagem: É o primeiro processo deste
ciclo de reciclagem, onde as lâmpadas são separadas da embalagem e contadas.
Descontaminação: Após a triagem as lâmpadas são
encaminhadas ao setor de descontaminação, esta nova etapa é constituída por
três fases:
·
Fase 1: As lâmpadas são
colocadas em uma esteira que as conduzirá ao interior do equipamento;
·
Fase 2: Dentro do maquinário, as
lâmpadas são quebradas por submersão em meio líquido onde reagentes químicos se
encarregam de separar os materiais tóxicos do vidro e dos metais;
·
Fase 3: O mercúrio é armazenado
em recipiente especial, sendo que vidros e metais são conduzidos através de uma
esteira onde também são separados e armazenados.
Ao
final de todo o processo, os componentes das lâmpadas, já descontaminados,
voltam a ser matéria-prima sendo reutilizados em diversos segmentos.
Existe
uma empresa no Brasil, a apliquim localizada
em Paulínia (SP), que detêm da tecnologia necessária para extrair o mercúrio.
Grande parte das instituições que descontaminam voluntariamente as lâmpadas
fluorescentes usadas, buscam obter o certificado ISO 14000, condição exigida
por alguns mercados consumidores para a entrada de produtos estrangeiros. Esse
selo verde, é uma garantia de que a entidade utiliza métodos industriais que
não agridem o meio ambiente.
Para
o cidadão comum que não tem como encaminhar suas lâmpadas para a
descontaminação, sugere-se que se guarde a embalagem original para
acondicioná-las após o uso, pois assim diminui a possibilidade da lâmpada se
quebrar até ser depositada em algum lugar. O ideal seria termos postos de
coletas para essas lâmpadas, mas como ainda não temos e falta disposição
política para resolver esse problema, a solução é tomar o maior cuidado
possível.
"Vida inteligente não cairá do
céu, ela dependerá de muita conscientização e responsabilidade cidadã."
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